segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ROI OPORTUNIDADES

Portugal tem o dever de olhar para as oportunidades que impulsionam uma evolução mais favorável para o desenvolvimento sustentado, como parte da solução para projectar Portugal na democracia participativa Estado e Sociedade, de forma assumida. Consolidar um modo de organização das empresas líder a nível mundial, no âmbito de estimular o processo de outsourcing para diversos locais do mundo, para permitir a abertura de oportunidades de novas actividades. O que multiplica as actividades de serviço à escala mundial, enquadradas nas regiões que enaltecem as características naturais, ambientais, culturais e de disponibilidade de recursos humanos qualificados. Há que dinamizar a rede de infra-estruturas de recursos humanos, na direcção de crescimento qualificado, considerando que a imigração com níveis de qualificação superiores à média portuguesa permite adoptar estratégias de captação selectivas e adequadas ao desenvolvimento das actividades que fortalecem a competitividade do país. Há que rentabilizar a disponibilidade de vastos espaços territoriais, com baixa densidade populacional e que os tornam atractivos para um conjunto de actividade, tais como a aeronáutica e serviços associados às energias renováveis. Há que intensificar os fluxos de turismo, provenientes da procura de espaços residenciais em localizações com clima ameno, qualidade ambiental e paisagística, condições de segurança e bons serviços de saúde por parte de sectores com elevado poder de compra da população europeia. Através da criação de ofertas turísticas que respondam também às necessidades especificas dos turistas com mobilidade reduzida, incapacidades ou deficiência o chamado turismo acessível. Há que enaltecer a importância, tanto do reforço da cooperação no espaço dos países de língua portuguesa e de aproximação a países asiáticos com ligações históricas a Portugal, como da participação e liderança de Portugal no círculo político mundial, nomeadamente junto EU, OCDE e Nações Unidas. Solidificar o estreitamento de relações privilegiadas com regiões fortemente inovadoras dos EUA, Europa do norte e Ásia, pois estimulam o reforço ao IDE, em direcção a Portugal. Há que investir no potencial em energias renováveis elevado, incluindo a energia hídrica, a energia eólica, a energia das marés, a bio-energia e energias solares, bem como nas oportunidades de exploração de novas fronteiras nas áreas energéticas, através da participação em redes de I&D envolvidas na investigação e desenvolvimento. Há que dinamizar o desejo das empresas interessadas em incrementar o aproveitamento dos recursos geológicos não energéticos, beneficiando das elevadas cotações que os mercados internacionais registam.Assim, Portugal torna-se atractivo e com capacidades de desenvolvimento endógeno