segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ROI OPORTUNIDADES

Portugal tem o dever de olhar para as oportunidades que impulsionam uma evolução mais favorável para o desenvolvimento sustentado, como parte da solução para projectar Portugal na democracia participativa Estado e Sociedade, de forma assumida. Consolidar um modo de organização das empresas líder a nível mundial, no âmbito de estimular o processo de outsourcing para diversos locais do mundo, para permitir a abertura de oportunidades de novas actividades. O que multiplica as actividades de serviço à escala mundial, enquadradas nas regiões que enaltecem as características naturais, ambientais, culturais e de disponibilidade de recursos humanos qualificados. Há que dinamizar a rede de infra-estruturas de recursos humanos, na direcção de crescimento qualificado, considerando que a imigração com níveis de qualificação superiores à média portuguesa permite adoptar estratégias de captação selectivas e adequadas ao desenvolvimento das actividades que fortalecem a competitividade do país. Há que rentabilizar a disponibilidade de vastos espaços territoriais, com baixa densidade populacional e que os tornam atractivos para um conjunto de actividade, tais como a aeronáutica e serviços associados às energias renováveis. Há que intensificar os fluxos de turismo, provenientes da procura de espaços residenciais em localizações com clima ameno, qualidade ambiental e paisagística, condições de segurança e bons serviços de saúde por parte de sectores com elevado poder de compra da população europeia. Através da criação de ofertas turísticas que respondam também às necessidades especificas dos turistas com mobilidade reduzida, incapacidades ou deficiência o chamado turismo acessível. Há que enaltecer a importância, tanto do reforço da cooperação no espaço dos países de língua portuguesa e de aproximação a países asiáticos com ligações históricas a Portugal, como da participação e liderança de Portugal no círculo político mundial, nomeadamente junto EU, OCDE e Nações Unidas. Solidificar o estreitamento de relações privilegiadas com regiões fortemente inovadoras dos EUA, Europa do norte e Ásia, pois estimulam o reforço ao IDE, em direcção a Portugal. Há que investir no potencial em energias renováveis elevado, incluindo a energia hídrica, a energia eólica, a energia das marés, a bio-energia e energias solares, bem como nas oportunidades de exploração de novas fronteiras nas áreas energéticas, através da participação em redes de I&D envolvidas na investigação e desenvolvimento. Há que dinamizar o desejo das empresas interessadas em incrementar o aproveitamento dos recursos geológicos não energéticos, beneficiando das elevadas cotações que os mercados internacionais registam.Assim, Portugal torna-se atractivo e com capacidades de desenvolvimento endógeno

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O sistema educativo português é confrontado com enormes problemas, tais como, a qualidade de ensino medíocre, eficácia duvidosa ou interrogativa, uma taxa de reprovação e de abandono escolar em crescimento. A escola tem o dever de preparar Cidadãos. A qualidade de educação de um país, depende do seu desenvolvimento socioeconómico. Se queremos que a educação contribua para o desenvolvimento socioeconómico do país, é imprescindível que a escola produza alunos com a vertente “Pensar, Reflectir e Agir” dando-lhes um ensino de qualidade. A eficácia ao nível escolar descreve a relação entre os factores que permitiram a fabricação de um produto (inputs em relação aos outputs) e o produto próprio. Qual é o produto da educação portuguesa em relação aos seus objectivos internos? Quantas crianças portuguesas estão escolarizadas? Qual o seu percurso escolar? Quais são os factores de sucesso em relação aos objectivos assim definidos? Quando surge, a hora dos PAE – Programas de Ajustamentos Estruturais, as compressões orçamentais olham com uma particular atenção sobre a qualidade e eficácia dos rendimentos escolares das suas instituições. A questão da qualidade de educação toma uma dimensão intensa, no contexto de explosão dos efectivos e das dificuldades orçamentais. Tratar da questão do rendimento escolar, há que considerar os factores socioeconómicos, tais como o estatuto socioprofissional dos pais, o tamanho da família, a quantidade e a qualidade dos meios materiais. Apesar de menos considerarem os factores institucionais, individuais e sociais dos docentes, tais como, qualificações, acompanhamento, tamanho da classe, práticas pedagógicas nas classes, há que considerá-los, em virtude dos docentes serem actores determinantes do sistema educativo português e detentores do saber a transmitir aos alunos. A vontade política ignora em contribuir para a compreensão de um dos múltiplos parâmetros do rendimento escolar, mas fala muito sobre o problema da eficácia e do rendimento do sistema educativo sem se questionar: · Temos um sistema eficaz? · O sistema produz bem o que previsto produzir, isto é, fazer aquisição de conhecimentos ou dar diplomas às pessoas? · Contribui com o crescimento intelectual dos jovens no sistema? · Implementa programas de melhoramento para reduzir o abandono escolar e a repetição ano escolar? · Qual é o bem fundado no sistema? · Qual é o perfil dos alunos que terminam o ensino primário? A importância de termos um olhar, sobre o rendimento interno, é porque ele mede a relação entre resultados e meios, entre os produtos obtidos escolares e os recursos investidos, entre outputs e inputs, Rendimento interno é apreciado em termos qualitativos (conhecimentos, atitudes e aptitudes adquiridas, objectivos pedagógicos) e em termos quantitativos assimila o sistema a uma empresa, mede a quantidade de produtos acabados, diplomados, (outputs), em relação aos recursos investidos, isto é, o número de estudantes inscritos, o número de anos passados no sistema, em relação aos custos (inputs). Ora, chamamos o desperdício escolar que é uma medida do rendimento interno do sistema de ensino. Bem como, sobre o rendimento externo, que mede o nível do sistema de educação no âmbito da realização dos seus objectivos económicos, políticos e sócio culturais. A apreciação dos objectivos reside na quantidade e qualidade dos indivíduos saídos do sistema, na produtividade efectiva na sociedade. Neste caso, a eficácia externa dos resultados são avaliados em relação aos objectivos do conjunto que a sociedade assume no sistema educativo. Olhando para a eficácia externa do sistema educativo, que diz respeito à capacidade de preparar alunos e estudantes para o seu futuro papel no Amanhã na sociedade, analisamos a medida pelas perspectivas de empregos e de ganhos dos estudantes. Tais medidas focam critérios externos em vez dos resultados observáveis no interior do sistema educativo. Olhando para a eficácia interna, sobre as relações entre os inputs educativos e os resultados escolares, tanto no interior do sistema educativo no seu todo, como no seio de uma instituição escolar definida, os resultados devem ser apreciados comparando aos objectivos mais largos da sociedade. Constatamos que o programa governamental, na educação está a estimular um aumento muito significativo de taxa de licenciados, os que chamo diplomas de micro-ondas e a aquisição de conhecimento reside muito fraca, ora demonstra que a eficácia interna em Portugal é relativamente fraca. Conceito de reprovação escolar, implica diversos aspectos da realidade: a decisão institucional, o nível de performance dos alunos, a percepção ou avaliação do sucesso, etc. Por conseguinte torna-se imprescindível de enquadrar a noção de reprovação escolar e de encontrar as suas causas profundas, afim de as rectificar para que haja um compromisso em assumir a cada um, a aquisição dos saberes, saber-fazer, atitudes e valores fundamentais necessários para o prosseguimento da sua formação enquadrada numa educação permanente. A definição de qualidade escolar será em função do que se quer melhorar no funcionamento de um sistema educativo e para quem quer fazer. Bem como, definir a eficácia interna e externa, desperdícios, reprovação escolar.
Plano Estratégico de Defesa Nacional Imprescindível O Estado português baseia-se no Conceito Estratégico de Defesa Nacional, em vigor, limitando-se a abordar o que actualmente se designa como Segurança Nacional, na perspectiva de defesa militar alargada a outras vertentes do potencial e imprescindível estratégico nacional, em vez de se sustentar por todas as vertentes de um Plano Estratégico de Defesa Nacional, confluindo assim para os vitais objectivos estratégicos do Estado português. Face a este retrato, consta-se um obstáculo intransponível na definição de uma adequada política integrada de segurança nacional e das adequadas políticas de defesa. O Estado português não pode se basear somente no contexto estratégico, sempre mais ou menos conjuntural, mas sim de natureza permanente. Por conseguinte, torna-se imprescindível o cumprimento rigoroso da atribuição, das dotações previstas nas leis de programação, bem como, das políticas que integrem as disponibilidades orçamentais para fazer face aos correspondentes custos de manutenção, tais como: Sistema militar misto: quadros permanentes vinculados ao serviço das armas como opção perene, militares com vínculo profissional de curta duração e militares provenientes da circunscrição. Permite manter o nível adequado de efectivos em todas as circunstâncias, com custos reduzidos, bem como transmite aos portugueses a prática rigorosa dos valores nacionais. Preservar o elevado nível de qualidade de profissionalismo dos militares garantindo um estatuto profissional e não o enquadrar na envolvente eleitoral procurando apoios em troca de favores em período de crise económica e de elevado desemprego, na permissão de alistamento de cidadãos sem as qualificações necessárias (perfil físico, psicológico, moral e criminal), na contratação de empresas militares privadas, sabendo que as forças militares são as mais indicadas a um preço mais justo que para com estas empresas militares privadas. Apoiar os seus direitos sociais através do conceito Apoio à família militar, na sua devida extensão sob o olhar indissociável do necessário grau de prontidão para o desempenho de funções que coloquem em causa a sua integridade física. Enaltecer na sua aplicabilidade o elemento moral, que é determinante e decisivo no desempenho das funções dos militares. Criar órgãos de staff para estudo, análise e conselho estratégico dos mais altos responsáveis, nomeadamente no seio do Primeiro-Ministro Reorganizar o actual Conselho Superior de Defesa Nacional, em nome, composição e funções alargando as suas responsabilidades à Segurança Nacional. O Plano Estratégico da Defesa Nacional, baseado num pensamento integrado e consistente sobre o uso do conjunto do potencial nacional, engloba as Políticas de Defesa que respondem a conceitos estratégicos de defesa realistas, sustentados pelas reais ameaças e pelos recursos disponíveis, originando assim a definição de objectivos nacionais e as prioridades a executar. A importância vital da elaboração de um Plano Estratégico da Defesa Nacional, reside em colmatar os principais problemas com que se defronta actualmente a Instituição Militar em Portugal, nas vertentes da situação envolvente, da política e dos políticos e da população. Na Situação Envolvente, no âmbito da política internacional as FA têm que ter capacidade de projecção, de adaptação às circunstâncias e de inserção em forças multinacionais, mas para isso há que dotá-las de recursos para fazer face ao factor perturbador, as tensões étnicas e religiosas. No âmbito do Estado soberano, este tem sido submetido a restrições na sua independência e soberania o que origina implicações na Instituição Militar, nomeadamente nas obrigações de defesa do Estado e dos Cidadãos, na plataforma superior entre política e militar, bem como das operações nas missões, na estrutura das forças, no treino e na participação combinada em operações. No âmbito da emergência de novos poderes dos agentes económicos pelo poder, junto do lado do poder político o que é disfuncional na segurança e no bem-estar que até aqui só ao Estado pertenciam. No âmbito do mito da tecnologia, que induz a uma interpretação na conquista da vitória, através da força cirúrgica, eficaz, limpa e asséptica, sem a usura do potencial humano e material que a guerra sempre exige. Mas há que admitir que os avanços tecnológicos fazem aumentar a eficácia das estruturas militares mas também não podemos esquecer que são confrontados com diferenciais de moral e de determinação que os podem neutralizar. No âmbito das Missões, pela sua presença e valor militar dissuadem, agem, reagem e combatem para estabilizar a paz No âmbito das ameaças, em que hoje elas são menos visíveis mas mais diversas e subtis tornando-as mais imprevisíveis. Uma das ameaças crucial a não negligenciar é o alheamento e as conclusões da população dizendo que se hoje não existe ameaça portanto há que reduzir as dotações às FA. A outra ameaça enquadra-se nos recursos estratégicos, em que existem empresas de abastecimento de água e fornecedoras de energia eléctrica que se tiverem o controlo maioritário por privados poderão limitar a liberdade de acção do Estado em caso de situação de crise ou mesmo guerra. No âmbito da gestão da comunicação social, há que informar o cidadão, de forma convicta, sobre a utilidade vital das FA. Quanto à Política e aos Políticos, no âmbito da dialéctica da segurança e do bem-estar, há que fornecer um equilíbrio dotado de meios para que não se instale a crença popular que o desejo incontido de bem-estar leva ao esquecimento da segurança e o excesso de segurança prejudica o bem-estar. No âmbito do desconhecimento das matérias de segurança, há que rejeitar indivíduos da classe política que não conheçam em profundidade o essencial sobre a segurança e defesa e que assumem posições de responsabilidade nestas áreas e até de tutela sobre as FA. No âmbito do comportamento político, marginalizam os assuntos de defesa, por estar confinado num círculo abrupto constituído pela profissionalização da política, pela apetência pelo poder, pelo desejo de cargos políticos, pela promessa de um maior bem-estar futuro para obtenção de votos e pela entrega da tutela da defesa a pessoas, que não têm peso político dentro do partido do poder. O que faz limitar a sua acção e impede que a segurança e as FA recebam a atenção merecida. Quanto à População, no âmbito da filosofia de ser “eu” que provoca o enfraquecimento da filosofia do “nós portugueses”, logicamente sublinha os direitos em detrimento dos deveres. No âmbito do custo e desnecessidade das FA, há que informar com clareza o cidadão da extrema necessidade de operacionalizar as FA, e o seu custo traduz a factura para poder desfrutar de uma defesa eficaz. No âmbito dos conflitos e de paz, há que fornecer os recursos necessários às FA para um desempenho por excelência e informar o cidadão sobre a actuação das FA. No âmbito do espírito de defesa, há que implementá-lo através dos valores de cidadania que são disseminados pela família, pela escola e pelas FA. Por conseguinte a Política tem o dever de implementar medidas de carácter pedagógico sobre a cidadania e os valores a preservar.
Cultivar a implementação de uma Visão Estratégia do Mar na Geopolítica do Atlântico, pois as perspectivas de análise da visão estratégica do mar são imprescindíveis para a elaboração de uma estratégia marítima nacional, que viabilize a satisfação dos interesses nacionais de desenvolvimento e segurança de Portugal Análise Política - A soberania territorial dos espaços marítimos. Quanto aos direitos outorgados pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar – CNUDM aos Estados costeiros originou neles: • interesse pela exploração dos espaços litorais preconizando a extensão da respectiva jurisdição • interesse pelo controlo sobre as suas águas jurisdicionais através de processos políticos, destinados a alargar os direitos soberanos dos Estados sobre a plataforma continental, até ao máximo de 350 milhas da costa. A finalidade está na exploração dos recursos naturais aí existentes. Há que ser atento aos termos previstos no artº 76º da CNUDM que diz que para usufruir do direito do alargamento dos direitos soberanos dos Estados, os Estados devem qualificar a espessura da cobertura sedimentar, bem como a morfologia do fundo num prazo de 10 anos a contar da data de assinatura desta convenção. Por conseguinte, há que ter atenção ao alerta, do desencadeamento psicológico com contornos políticos e estratégicos provenientes dos direitos outorgados pela CNUDM. Não podemos ignorar que os interesses dos países ribeirinhos fazem face a desafios de grande importância, por parte das grandes potências marítimas. Cultivar o alerta sobre o conceito do mar como recurso comum = satisfação das ambições dos mais poderosos, apresentada numa Campanha Internacional dissimulada pela retórica igualitária. A grande Ameaça reside em que: 1. Preconizam normas legais internacionais a todos os países 1. Superioridade científica, tecnológica e financeira = factores que afirmam a teoria da capacidade de exploração efectiva dos fundos dos marinhos Sabendo que a delimitação dos espaços marítimos, se enquadram ao nível de Direito, há que considerar a importância do Conhecimento Científico, a Capacidade Tecnológica e os Instrumentos de força que sustentam e credibilizam as posições negociais. Portugal deve continuar a dinamizar firmemente a utilização Do Saber, da Experiência e da Capacidade Científica disponíveis no âmbito da definição de limitação dos espaços marítimos. Análise Económica - Gestão económica dos recursos marinhos terá que ter em conta dos impactos nefastos dos níveis de utilização sustentável dos oceanos. Portugal deverá olhar para a realidade em que os fundos Marinhos, traduzem a última riqueza mundial, dando a importância fulcral aos impactos nefastos de uma exploração acelerada: • Perturbação dos ecossistemas • Inviabilização da preservação dos recursos vivos na coluna de água supra jacente A perspectiva de análise económica sob o ponto de vista estratégia do mar considera: 1. Gestão dos recursos marinhos 2. Regulação das actividades industriais e comerciais no litoral que têm originado conflitos de interesses entre grupos económicos, interesses públicos e interesses de grupos sociais Por estas razões o Estado tem a função de regulador nestas disputas estratégicas e para isso, o Estado tem que dispor de um adequado conhecimento técnico das suas implicações e a existência de instrumentos e procedimentos que permitam respeitar a legalidade. Assim Portugal poderá ser percebido por todos os actores interessados, como um Estado de direito, dinâmico e responsável, como uma governação justa, eficaz e equitativa das actividades industriais e comerciais ligadas ao mar. Portugal tem que se precaver com o grande desafio com que se depara, desenvolver de forma articulada e de garantir a coordenação operacional das capacidades públicas dos diferentes órgãos do Estado, necessárias para vigiar, fiscalizar e policiar os espaços marítimos de interesse nacional a uma distância cada vez maior do litoral. Porque senão verá os seus direitos limitados por intervenções dos Estados que considerarem ameaçados os fluxos de navegação necessários à sua vitalidade económica. Análise Ambiental - O mar traduz a imensa fonte abastecedora de energia e de água e que é o principal estabilizador do clima, em virtude das massas de água dos oceanos absorverem a energia solar, bem como serem um reservatório térmico. As questões do mar estão ligadas com as questões da terra, através dos rios, da atmosfera e da zona costeira. Portugal tem o dever de: 1. reforçar a sua capacidade de investigação e desenvolvimento ligada ao mar 2. assegurar com eficácia a vigilância e o controlo do tráfego marítimo na área de jurisdição nacional, para melhorar a segurança da navegação, incrementar a prevenção ambiental dotando-se de meios para combater os efeitos nocivos de eventuais acidentes marítimos e para a assistência no campo da protecção civil. Análise Cultural - A cultura marítima no âmbito filosófico, traduz o capital intelectual, pensamento crítico e reflexivo dos portugueses sobre o mar. A cultura marítima no âmbito sociológico traduz o conjunto de estilos, de métodos e de valores materiais relacionados ao mar. Portugal deve assumir o desafio de, através dos órgãos dedicados à investigação, ao ensino e à cultura, promover a pesquisa e a difusão dos conhecimentos relacionados com as ciências e as artes relativas ao mar. Análise Militar - Portugal tem que melhorar a sua Marinha porque não pode descurar a possibilidade de ter face , por si só, aos meios navais actuais, sobretudo nos períodos de elevação da tensão, quando o ambiente internacional é de ambiguidade e precaução, acompanhado com a defesa firme de direitos. Por conseguinte, é extremamente importante que Portugal dinamize a premência da imposição da autoridade do Estado no mar, via a edificação, organização e utilização articulada e coerente das capacidades navais e dos meios de outras organizações nacionais. Cultivar os Valores da Nação e o Papel das Forças Armadas na Sociedade – através de uma sinergia construtiva, enquadrados na caracterização da realidade estratégica anual, considerando as tendências penetrantes, tais como, a força da tecnologia, a globalização em funil, os novos riscos e ameaças, bem como as ideias políticas e sociais prevalecentes. Há que olhar para uma mudança, em termos evolutivos e a sua avaliação baseia-se não só nos aspectos militares, mas sobretudo nos planos do social e do político. Há que reflectir e assumir as formas alternativas para o reforço da segurança dos cidadãos, respeitando os direitos e as liberdades, bem como, a forma de implementar uma evolução na materialização dos conceitos de segurança e defesa e das suas consequências nas diversas vertentes da comunidade. Face aos paradigmas, relativamente ambíguos, a segurança e a defesa não são vistos na forma objectiva na agenda política, mas sim, privilegiam o imediato no pressuposto da paz perpétua, na convicção da eficácia ilimitada da gestão pacifica dos conflitos. Ora, há que eliminar essa relutância na aceitação da prontidão da força como elemento regulador. As políticas de defesa devem responder a conceitos estratégicos da defesa e consta-se que o Estado português não age no cenário de um conceito estratégico nacional formulado. Na verdade, Portugal não tem um Plano Estratégico de Segurança e Defesa, o que é espantoso, mas sim um Conceito Estratégico de Defesa Nacional, que se encontra em vigor, e aborda o que actualmente se designa como segurança nacional, apenas na perspectiva de defesa militar alargada a outros vectores de potencial estratégico nacional. Ora, há que agrupar todos os factores do potencial estratégico nacional para que haja confluência para os grandes objectivos estratégicos do Estado português.

É óbvio que a riqueza do Amanhã é humana antes de ser financeira ou tecnológica. Como activo estratégico, o capital humano torna-se o actor da estratégica, por conseguinte, a gestão do capital humano, que um governo deve considerar são 4 Vertentes : 1ª Vertente – Identificar as diferenças entre necessidades de competências e recursos – trata-se de elaborar um diagnóstico do capital humano, num contexto estratégico definido para se poder responder às questões pertinentes, tais como: a) Quais são as necessidades em competências-chave que gera a visão estratégica da sociedade? Consiste em traduzir as competências colectivas e os perfis individuais de competências. Traduz a expressão da procura em capital humano pela sociedade. b) Quais são as competências-chave que detém a organização da sociedade? Trata-se de visualizar a oferta interna de competências. c) Quais são as principais diferenças entre necessidades de competências (procura) e o capital humano disponível (oferta), e quais são os riscos em termos de criticidade, de raridade (penúria de perfis), e as oportunidades em termos de desenvolvimento. 2ª Vertente – Desenvolver a carteira de competências existentes enquadrando-a no mercado cidadania e empresarial 3ª Vertente – Optimizar e mobilizar os recursos através de um referencial de competências, alinhado nas preocupações e objectivos estratégicos. Sabendo que a motivação dos actores é uma condição incontornável da aplicabilidade de uma estratégia, compete aos dirigentes de criar um ambiente e trabalho facilitando assim a motivação. 4ª Vertente – Retribuir e reter os recursos críticos através de uma diagnóstico dos modelos de capital humano: a) estabilidade polivalente b) profissional c) flexibilidade टोटल. Estas 4 vertentes permitirão elaborar acções de criação de postos de trabalho na sociedade. Como estratega de marketing político, constato que a vontade política se aninha numa sociedade financeira e tecnológica, desprezando a importância vital de dinamizar o capital humano na sociedade. Hoje mais que nunca, enaltece-se a Teoria da Crítica do Valor, que tem por objectivo de defender o trabalho, de encontrar novas possibilidades de criar postos de trabalho, bem como de defender os trabalhadores.

Porquê que os poderes estabelecidos querem desenvolver a Cidadania? Naturalmente, já reparou que são os vitais poderes do pelotão do mercado, político e económico, que nos solicitam a exercer a nossa cidadania. Acho que, criaram uma curiosidade, um pouco opaca, na repentina preocupação pela cidadania, nos interrogando o que é que eles esperam de nós, concretamente ? Se olharmos, a estrutura ideológica e política, constatamos que, a extrema-direita traduz um dos perigos mais activos na percepção dos poderes estabelecidos. Olhando, para as esferas mais elevadas, as perspicazes dos dirigentes fizeram-lhes entender que as contradições, os impasses e as consequências sociais intoleráveis do capitalismo têm que ser levadas em consideração no diagnóstico de soluções alternativas, perante a realidade revolta, progressista. Surge, também uma ameaça da extrema-esquerda no seio do capitalismo e do neo-liberalismo. De facto, a estratégia de sobrevivência adoptada pelos poderes económico, político e mediático, bem como sustentada pelas ideologias da democracia do mercado mundializado, consistem em: a) evitar a via autoritária, em virtude de haver o risco de retorno. b) adoptar a via suave, empenhando-se em valorizar, aos olhos de todos, a via central que nada mais é a via que recusa os extremos e que se mantém no poder sem nada ou quase nada a alterar. Há que convencer, que cada cidadão tem que se assumir, tanto na vertente cívica, como naquela da consciencialização da responsabilidade. A dita, « cidadania responsável ». Mas, se olharmos para o jogo formal da democracia, identifica-se que os núcleos dirigentes estão estruturados a conduzir, na medida do possível, toda a incerteza mesmo pesando-a no período do seu poder. Surge, então a luz da vontade política de neutralizar a cidadania. Ora, consciencializo-me que, somente aprendendo a questionar e analisar os problemas políticos reais é que podemos construir a verdadeira educação cívica. Infelizmente, pouco se vê, esta consciencialização no seio do pensamento crítico do cidadão, por causa da implementação da neutralidade que exige que para se efectuar a formação política é proibido de fazer política. Ora, se a Escola é neutra é pela vontade da neutralização, é para cultivar o « inconsciente da classe » (expressão de Bourdieu), para destruir toda a tomada de consciência de posição social particular. Por conseguinte, entre a neutralização, que é cada vez menos eficaz e o doutrinamento, que temem tanto as famílias sabendo que jamais será eficaz, surge a oportunidade para se criar uma verdadeira formação libertadora que permitirá a todo o jovem ser cidadão democrata integralmente. Existe uma receita de cidadania ? A escola tem o dever de transmitir aos jovens os Saberes e as Competências que dão força para entender o mundo e participar na sua melhoria pela via da justiça. Então, quais são os ingredientes, pertencentes a esta cidadania? Uma sólida base de Saberes que constituem um mapa do mundo onde vivem: história, geografia, economia, ciências sociais, filosofia, matemáticas, literatura, artes, tecnologias e outras disciplinas. Por exemplo, como tomar posição face ao crescimento da xenofobia e do racismo se não se conhece a história da imigração, os saltos económicos desta e outros factores? Há que compreender os mecanismos políticos, económicos e sociais que originam as injustiças, as guerras e os acidentes ecológicos. Traduz uma visão racional e científica do mundo que deve ser privilegiada. Por conseguinte é imprescindível entender as principais ideologias, sobretudo do capitalismo pois é nele que vivemos para o melhor e para o pior. Competências enquadra-se no exercício da cidadania : · compreender a escrita tais como textos, estatísticas e gráficos, · as produções audiovisuais e artísticos, · a oral através do saber escutar · saber organizar-se colectivamente O acesso às informações de qualidade, pois sabe-se que não existe democracia real sem informação. Por conseguinte há que premunir e imunizar os jovens contra a ilusão que o que se lê, nos midias é digno de confiança. Há que ter uma crítica no âmbito de informação dominante e de ideologia que ela veicula. Torna-se imprescindível encontrar fontes independentes de informação e criar um espírito crítico e auto-crítico. A democracia exige uma Saber Estar e Ser moralmente coerente para com os valores de solidariedade, cooperação, fraternidade, igualdade, justiça social, distribuição do trabalho e da riqueza, racionalidade, rigor e honestidade intelectual. Nada melhor que construir estes valores a partir do infantário através da rica experiência acumulada em nova pedagogia. Hoje, torna-se imprescindível, defendermos a democracia, escrevendo artigos, questionarmos, incitar as pessoas a reflectir seriamente antes de pagar os impostos e manifestar sustentadamente com respostas alternativas para nos tornarmos cidadão. A cidadania enquadra-se em qualquer cidadão que queira contribuir com as suas capacidades e que aceite receber formação, assim como os movimentos de resistência dão importância à formação dos seus militantes. Por conseguinte, a escola traduz um desafio democraticamente crucial. A democracia não se mede pela relação binária Sim/Não, mas sim por uma reflexão qualitativa.
Participe na Mudança com Ética O cidadão orienta o seu comportamento na direcção de uma maior responsabilidade, em benefício do bem comum, permitindo rectificar certas lacunas da forma como a globalização está sendo implementada.Á escala do Estado, os cidadãos representam também os actores políticos que o conjunto dos habitantes do país.À escala da empresa, os cidadãos são clientes, accionistas, empregados e dirigentes. Constatando que o Estado, não demonstra consciencialização no Futuro e que Hoje mais do que nunca, é inaceitável. Por conseguinte, compete a todos nós, Estado e Cidadão sermos responsáveis.Não podemos permitir que o proveito financeiro, não tenha consideração pela responsabilidade social, pelo meio ambiente e mesmo pelo económico e que condene os empregados, as regiões, o país à miséria sob pretexto da rentabilidade desmesurada. Há que ser responsável.Não podemos permitir que os sindicatos ignorem as actividades tóxicas de certas empresas em nome do trabalho. Há que ser responsável.Há que cultivar a responsabilidade no cidadão através da disseminação dos valores comuns, da Implementação no pensar da sociedade, a consciencialização na relação dos valores comuns, universais, obtendo assim a responsabilização junto dos actores que formam a sociedade. Torna-se imprescindível implementar um modelo de equilíbrio entre o investimento técnico e o investimento do capital humano.Há que também dinamizar a convergência dos critérios deresponsabilidade social, económica e ambiental. Torna-se assim, imprescindível que o cidadão participe com o seu parecer sustentado pelo conhecimento, na implementação destes critérios, de responsabilidade social, económica e ambiental.Obviamente há que adaptar estes critérios junto das empresas dos países, ditos em via de desenvolvimento. Sou por uma globalização, em favor da responsabilidade, através de acções de informação junto do cidadão. Estou empenhada na implementação e no desenvolvimento da Mudança fulcral que Portugal necessita Hoje, que sustenta o desenvolvimento durável, aquele que permite satisfazer as necessidades actuais sem comprometer a aptidão das gerações futuras a satisfazer as suas próprias necessidades. Contribua ao meu lado, neste projecto que é de todos nós.
Um Estado Parceiro optimiza o seu funcionamento Hoje, o Estado demonstra uma grande incapacidade de gerir a economia, de ajustar-se às evoluções sociais e geopolíticas. O resultado é que o Estado perde a confiança dos cidadãos, permitindo a instalação de um sentimento de crise. Ora esta crise é sobretudo societal. Torna-se assim imprescindível um novo posicionamento do Estado perante os seus cidadãos, pela simples razão que o Estado é o marcador societal para todos, é um criador de equilíbrios e de estabilidade, bem como, um portador da ordem dinâmica face a um mundo desestabilizado. Por estas razões, sou por um Estado Parceiro, por conseguinte a organização e a gestão a implementar, sob forma de parceria, implica alterar as relações, de forma consensual e não de uma escolha política partidária e ideológica, que desenvolva com os cidadãos uma verdadeira parceria, bem como, dotar-se de um plano estratégico, partilhado pela maioria e que seja um instrumento de evolução da cultura de identidade e dos costumes cívicos e políticos. A regra de funcionamento desta organização e gestão exige Igualdade, Paridade dos parceiros em direito, Diálogo, Negociação e Compromisso. Há que Redimensionar a Imagem do Estado: ► dotando-a de uma nova procura de sentidos que é revitalizada por conceitos fundadores (actualmente ignorados e ocultados) e da implicação dos cidadãos o que permite acelerar a adaptação do Estado ao mundo novo que traz soluções concretas; ► revitalizando o Estado Republicano, pois os valores republicanos fundam o Estado: Fiador da Liberdade individual e das liberdades públicas, da Igualdade e da Fraternidade; ► revitalizando o Estado Nação o que assegura a perenidade de uma História, de uma Cultura e de uma população; ► integrando a dimensão europeia para que o desenvolvimento sustentável sustente-se pela coesão nacional; ► estimulando uma maior participação política, económica e social, da parte do cidadão a fim de transmitir a confiança no funcionamento honesto, transparente dos representantes do Estado. Há que também Redimensionar os 4 Pilares no Estado: 1º Pilar – Fixar um Objectivo claro ao Estado – Interesse Geral – sua acção inscreve-se num projecto de futuro havendo os meios para a implementação das políticas acordadas. 2º Pilar – Reabilitar os actores intermediários e a oposição no debate e na acção pública 3º Pilar - Integrar a complementaridade, a sinergia e a negociação. 4º Pilar – Redimensionar a legitimidade e a eficácia das administrações e dos serviços públicos, através de uma metodologia de trabalho e uma lógica de racionalidade na gestão. Para construir um verdadeiro Estado Parceiro é imprescindível a participação dos cidadãos, pois a participação encontra a sua fonte na democracia participativa. O cidadão acredita que a resposta está na optimização do funcionamento do Estado. Contribua ao meu lado, neste projecto que é de todos nós.