segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Um Estado Parceiro optimiza o seu funcionamento Hoje, o Estado demonstra uma grande incapacidade de gerir a economia, de ajustar-se às evoluções sociais e geopolíticas. O resultado é que o Estado perde a confiança dos cidadãos, permitindo a instalação de um sentimento de crise. Ora esta crise é sobretudo societal. Torna-se assim imprescindível um novo posicionamento do Estado perante os seus cidadãos, pela simples razão que o Estado é o marcador societal para todos, é um criador de equilíbrios e de estabilidade, bem como, um portador da ordem dinâmica face a um mundo desestabilizado. Por estas razões, sou por um Estado Parceiro, por conseguinte a organização e a gestão a implementar, sob forma de parceria, implica alterar as relações, de forma consensual e não de uma escolha política partidária e ideológica, que desenvolva com os cidadãos uma verdadeira parceria, bem como, dotar-se de um plano estratégico, partilhado pela maioria e que seja um instrumento de evolução da cultura de identidade e dos costumes cívicos e políticos. A regra de funcionamento desta organização e gestão exige Igualdade, Paridade dos parceiros em direito, Diálogo, Negociação e Compromisso. Há que Redimensionar a Imagem do Estado: ► dotando-a de uma nova procura de sentidos que é revitalizada por conceitos fundadores (actualmente ignorados e ocultados) e da implicação dos cidadãos o que permite acelerar a adaptação do Estado ao mundo novo que traz soluções concretas; ► revitalizando o Estado Republicano, pois os valores republicanos fundam o Estado: Fiador da Liberdade individual e das liberdades públicas, da Igualdade e da Fraternidade; ► revitalizando o Estado Nação o que assegura a perenidade de uma História, de uma Cultura e de uma população; ► integrando a dimensão europeia para que o desenvolvimento sustentável sustente-se pela coesão nacional; ► estimulando uma maior participação política, económica e social, da parte do cidadão a fim de transmitir a confiança no funcionamento honesto, transparente dos representantes do Estado. Há que também Redimensionar os 4 Pilares no Estado: 1º Pilar – Fixar um Objectivo claro ao Estado – Interesse Geral – sua acção inscreve-se num projecto de futuro havendo os meios para a implementação das políticas acordadas. 2º Pilar – Reabilitar os actores intermediários e a oposição no debate e na acção pública 3º Pilar - Integrar a complementaridade, a sinergia e a negociação. 4º Pilar – Redimensionar a legitimidade e a eficácia das administrações e dos serviços públicos, através de uma metodologia de trabalho e uma lógica de racionalidade na gestão. Para construir um verdadeiro Estado Parceiro é imprescindível a participação dos cidadãos, pois a participação encontra a sua fonte na democracia participativa. O cidadão acredita que a resposta está na optimização do funcionamento do Estado. Contribua ao meu lado, neste projecto que é de todos nós.

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